Quando questionado sobre a situação, o vereador Reinaldo Meira, responsável pela nomeação da funcionária, afirmou que não tinha como saber se o diploma apresentado era legítimo. Ele ressaltou que a responsabilidade de analisar os documentos cabe aos departamentos da Câmara e afirmou ser vítima dessa situação. Meira afirmou que confiava na capacidade da funcionária, que já havia trabalhado em outros gabinetes da Câmara, e que a exoneração foi uma surpresa para ele.
Tanto o vereador quanto a Câmara de Diadema registraram boletins de ocorrência na polícia em relação ao ocorrido. O advogado especializado em Direito Eleitoral e administrativo, Arthur Rollo, classificou a situação como falsidade ideológica e ressaltou a importância de acionar a funcionária para que os valores pagos a ela sejam devolvidos.
A Câmara de Diadema emitiu uma nota confirmando a exoneração da servidora e mencionando os sinais claros de adulteração no diploma apresentado. O documento levantou suspeitas por conter cortes no nome do responsável pela instituição e diferenças na assinatura, que indicam possíveis manipulações. A investigação policial está em andamento para esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades no caso.
Diante desse episódio, a Câmara de Diadema reforçou a importância da verificação criteriosa dos documentos apresentados por servidores comissionados e ressaltou a seriedade no combate a fraudes e irregularidades no ambiente legislativo. A exoneração da funcionária é um exemplo claro das consequências que podem ser impostas a quem tenta ludibriar as instituições públicas.