GT do G20 define prioridades para enfrentamento de eventos climáticos globais em encontro no Rio de Janeiro.

O Grupo de Trabalho (GT) de Redução do Risco de Desastres do G20 encerrou suas discussões nesta terça-feira (30) em uma rodada de debates sobre as prioridades que devem ser estabelecidas pelas nações que compõem o grupo para lidar com os eventos climáticos globais. O encontro, que teve início na última sexta-feira (26), aconteceu no Rio de Janeiro, cidade que sediará a cúpula de líderes das nações do G20 em novembro deste ano.

De acordo com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que representa o Brasil no GT, as principais ações de combate às desigualdades e redução de vulnerabilidades foram destacadas como prioridades, juntamente com a implementação de um sistema global de alerta precoce para desastres e a criação de infraestruturas capazes de resistir a catástrofes e mudanças climáticas.

Além disso, o grupo ressaltou a importância de estratégias de financiamento para reduzir os riscos de desastres, a adoção de soluções baseadas na natureza e o planejamento para a recuperação, reabilitação e reconstrução em situações de desastre.

Durante a sessão desta terça-feira, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, enfatizou a necessidade de investimentos de recursos públicos e privados, bem como a contribuição de agentes financeiros na gestão de eventos climáticos em escala global.

“Sem recursos adequados, as comunidades mais vulneráveis permanecem expostas e desprotegidas. O financiamento desempenha um papel fundamental na capacitação de equipes de resposta a emergências, assim como na educação e conscientização da população sobre os riscos de desastres”, afirmou o secretário, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

Além de apresentar as prioridades discutidas, o Grupo de Trabalho está desenvolvendo produtos práticos para implementar as iniciativas debatidas durante o evento no Rio de Janeiro ao longo dos últimos dias. Um relatório será encaminhado para a cúpula do G20 em novembro, reunindo as deliberações e propostas discutidas pelos participantes do GT.

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