De acordo com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que representa o Brasil no GT, as principais ações de combate às desigualdades e redução de vulnerabilidades foram destacadas como prioridades, juntamente com a implementação de um sistema global de alerta precoce para desastres e a criação de infraestruturas capazes de resistir a catástrofes e mudanças climáticas.
Além disso, o grupo ressaltou a importância de estratégias de financiamento para reduzir os riscos de desastres, a adoção de soluções baseadas na natureza e o planejamento para a recuperação, reabilitação e reconstrução em situações de desastre.
Durante a sessão desta terça-feira, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, enfatizou a necessidade de investimentos de recursos públicos e privados, bem como a contribuição de agentes financeiros na gestão de eventos climáticos em escala global.
“Sem recursos adequados, as comunidades mais vulneráveis permanecem expostas e desprotegidas. O financiamento desempenha um papel fundamental na capacitação de equipes de resposta a emergências, assim como na educação e conscientização da população sobre os riscos de desastres”, afirmou o secretário, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Além de apresentar as prioridades discutidas, o Grupo de Trabalho está desenvolvendo produtos práticos para implementar as iniciativas debatidas durante o evento no Rio de Janeiro ao longo dos últimos dias. Um relatório será encaminhado para a cúpula do G20 em novembro, reunindo as deliberações e propostas discutidas pelos participantes do GT.