A receita da empresa também decepcionou, com uma queda anual de 15%, totalizando US$ 16,9 bilhões, abaixo da previsão de US$ 17,4 bilhões. Além disso, o fluxo de caixa livre da Boeing estava negativo em US$ 4,3 bilhões no final de junho, enquanto a projeção era de uma posição negativa de US$ 4,4 bilhões.
A empresa informou que apresentou um “plano compreensivo de segurança e qualidade” para a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. No entanto, apesar dos desafios financeiros, a Boeing planeja aumentar a produção de aeronaves do programa 737 para 38 unidades por mês até o final do ano.
Além disso, a fabricante americana anunciou a aquisição da Spirit AeroSystems em julho, com previsão de conclusão até meados de 2025. Também houve uma mudança na liderança da empresa, com a nomeação de Robert K. “Kelly” Ortberg como novo CEO, substituindo Dave Calhoun a partir de 8 de agosto.
Calhoun, que já havia manifestado em março sua intenção de se aposentar como CEO da Boeing, enfrentou desafios durante sua gestão, especialmente relacionados aos incidentes com os aviões 737 Max. A empresa também ressaltou que possui uma carteira de pedidos avaliada em US$ 516 bilhões, com mais de 5,4 mil aviões comerciais encomendados.