De acordo com informações da RSBR, o abalo sísmico aparentemente teve origem natural, porém não se pode descartar a possibilidade de influência de atividades de mineração de pedreiras ou indústrias de cimento na região. O Centro de Sismologia da USP analisou o tremor, afirmando que os tremores naturais são geralmente causados por grandes pressões geológicas na crosta terrestre, com movimentos repentinos em falhas ou fraturas devido a essas pressões.
Em geral, eventos de magnitude 2 a 3 são comuns semanalmente em diversas partes do Brasil, sem que a maioria deles seja percebida pelas pessoas. O tremor sentido em São Paulo, apesar do desconforto gerado, tem pouca probabilidade de causar problemas significativos.
Relatos de moradores da zona oeste da capital e de cidades da Grande São Paulo descreveram o fenômeno como um estrondo que chegou a balançar janelas de apartamentos. O acontecimento assustou residentes de bairros como Vila Yolanda e Jardim Roberto, onde as janelas foram sacudidas pelo tremor.
Vale lembrar que no dia 18 de julho, um tremor no Chile, de magnitude 7,4, foi sentido por moradores de diversos bairros paulistanos, incluindo pelo menos 15 cidades do estado de São Paulo. O Centro de Sismologia da USP aponta que São Paulo, por estar sobre uma bacia sedimentar que amplifica ondas sísmicas, pode perceber terremotos vindos dos Andes, principalmente em áreas elevadas e em edifícios.
Apesar do susto, não foram registrados danos materiais ou feridos, de acordo com a Defesa Civil. A população permanece alerta para possíveis novos eventos sísmicos na região.