O ataque gerou preocupações sobre a possibilidade de um conflito regional mais amplo, mesmo que o Hezbollah tenha negado qualquer envolvimento no bombardeio. Os confrontos transfronteiriços entre Israel e o Hezbollah têm ocorrido quase que diariamente desde o início da guerra com o Hamas em Gaza, em outubro. Na segunda-feira, ataques israelenses resultaram na morte de duas pessoas em uma motocicleta e feriram outras três no sul do Líbano, conforme relatado pela agência de notícias estatal libanesa. Autoridades militares de Israel afirmaram que os alvos foram agentes e infraestrutura do Hezbollah.
Um representante de um grupo libanês revelou que o Hezbollah está mobilizando mísseis de precisão, porém, não deseja uma guerra total com Israel. Analistas destacam que o Hezbollah possui um poder de fogo muito maior do que o Hamas, e iniciar um conflito no norte de Israel enquanto as hostilidades estão ocorrendo em Gaza poderia sobrecarregar as forças militares israelenses.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, esteve presente no local do ataque com foguetes na segunda-feira e afirmou que a resposta do país será “severa”. A situação ainda permanece tensa e incerta, com os dois lados monitorando atentamente os movimentos adversários e avaliando as próximas ações a serem tomadas.