Segundo relatos da instituição, o vício em apostas tem afetado a vida de vários militares, levando a problemas como ansiedade, estresse, e até mesmo a negligência de atividades cotidianas. A preocupação em relação a esse problema também se estende ao impacto que ele pode ter no cumprimento das missões dos militares.
Para lidar com essa questão, a Diretoria de Assistência ao Pessoal do Exército desenvolveu a cartilha e tem promovido palestras sobre o assunto em mais de 600 organizações militares pelo país. A preocupação do Exército é que o vício em apostas online possa levar a situações extremas, como aumento nos casos de suicídio, crimes como furto de armas para pagamento de dívidas, entre outros.
Além do Exército, Marinha e Aeronáutica também têm adotado medidas para prevenir e conscientizar sobre o vício em jogos. A Força Aérea Brasileira lançou o Programa de Educação Financeira, enquanto a Marinha implementou iniciativas de prevenção e conscientização, como palestras e rodas de conversa.
Segundo especialistas, o tratamento para o vício em jogos requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo psiquiatras, psicólogos, aconselhamento financeiro e participação em grupos de apoio, como jogadores anônimos. A família também desempenha um papel importante no sucesso do tratamento, limitando o acesso a finanças e aparelhos eletrônicos para quem sofre do transtorno.
Diante desse cenário, as Forças Armadas brasileiras estão empenhadas em combater o vício em apostas entre seus membros, buscando preservar a saúde mental e o bem-estar da tropa. A conscientização e a prevenção são as principais estratégias adotadas para lidar com esse desafio e garantir que os militares estejam aptos a cumprir suas missões com eficácia.