Em cidades como Rio Grande da Serra, a falta de tecnologia para agendamentos de serviços e consultas é evidente. A implementação de ferramentas eletrônicas, como o PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), ainda está em uma fase inicial, o que deixa os moradores no atraso em relação a outras localidades que já contam com aplicativos que facilitam diversos processos.
Em Mauá, apesar da disponibilização de alguns serviços online, como agendamento do CADÚnico e consulta a serviços de trânsito, a informatização na área da saúde ainda apresenta falhas, com reclamações de erros e demoras na marcação de consultas e exames. A falta de praticidade para reagendar consultas ou obter informações também é um obstáculo para os moradores.
Já em Diadema, o acesso a serviços online pela Prefeitura e pelo aplicativo Colab tem facilitado a vida dos cidadãos, possibilitando agendamentos e avaliações de consultas médicas, além de fornecer informações importantes sobre atendimentos de saúde. A cidade também tem planos para aprimorar ainda mais a tecnologia e tornar os serviços mais eficientes.
Em São Bernardo, o aplicativo “SBC na Palma da Mão” oferece uma série de serviços tanto na área administrativa quanto na saúde, mas usuários têm reclamado de falhas no sistema e dificuldades no uso do aplicativo. Em Santo André, as soluções disponíveis no app do Poupatempo da Saúde têm trazido benefícios, mas ainda existem desafios, principalmente para aqueles que não têm familiaridade com tecnologia.
No geral, o ABC paulista ainda enfrenta desafios significativos quando se trata da informatização dos serviços públicos, o que acaba prejudicando a população local. A expectativa é que nos próximos anos haja um maior investimento e avanço nessa área para atender de forma mais eficiente as demandas da sociedade.