De acordo com o estudo, a temperatura de bulbo úmido mais alta suportada pelos humanos é de 35ºC. Em ambientes com 50% de umidade, isso equivale a cerca de 45ºC. Quanto maior a umidade, maior a temperatura, pois a evaporação do suor é dificultada, o que torna mais difícil para o corpo regular a temperatura interna.
A Nasa aponta o Brasil como uma região potencialmente vulnerável ao aumento da temperatura de bulbo úmido, juntamente com outras áreas como o Sul da Ásia, Golfo Pérsico e Mar Vermelho. É importante ressaltar que essa vulnerabilidade não significa que o país inteiro se tornará inabitável.
Desde 2005, a temperatura de bulbo úmido de 35ºC foi registrada pelo menos 9 vezes em locais como Paquistão e Golfo Pérsico. A ocorrência de temperaturas ligeiramente abaixo do ponto crítico também aumentou nos últimos 40 anos.
A climatologista Karina Bruno Lima destaca a importância de limitar o aquecimento global para reduzir os riscos associados a altas temperaturas de bulbo úmido. Por isso, é essencial que medidas sejam tomadas para conter o aquecimento global e seus impactos.
Portanto, embora o Brasil seja mencionado como uma região vulnerável, ainda existem medidas que podem ser adotadas para mitigar os efeitos da crise climática e garantir a habitabilidade do país no futuro. É fundamental que haja um esforço global para combater as mudanças climáticas e proteger o planeta e suas populações.