De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Marcelo de Andrade Mota, o Serviço Veterinário Oficial realizará visitas em todas as propriedades da região para garantir que a doença não se espalhou. Ele ressaltou a importância do cumprimento dos protocolos sanitários e das medidas de biosseguridade para prevenir a propagação da doença.
O Brasil comunicará à Organização Mundial de Saúde Animal a conclusão do foco da doença, após o sacrifício dos animais do aviário afetado e a limpeza e desinfecção do local. Desde o início da suspeita da doença em julho, foram descartados cinco casos suspeitos, o que levou o Ministério da Agricultura a reduzir a área de vigilância para cinco municípios gaúchos.
Segundo Mota, não há notificações de novas suspeitas de doenças no raio de 10 km do foco da doença, o que traz segurança quanto à não propagação do vírus na região. A doença de Newcastle afeta aves domésticas e silvestres e pode causar sinais respiratórios e manifestações nervosas. Os últimos casos no país foram registrados em 2006, sem transmissão para humanos ou pelo consumo de produtos avícolas. A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes para manter a sanidade e a segurança no setor agropecuário.