Um dado que chama atenção é que quase metade das vítimas fatais, cerca de 47,66%, estavam em motocicletas. Dos 107 óbitos registrados, 51 foram de motociclistas. Além disso, 26 pedestres, 16 motoristas de carro, oito ciclistas, três caminhoneiros e dois casos classificados como “outros” também compõem a trágica estatística do primeiro semestre.
A predominância masculina nas estatísticas de mortes no trânsito é uma constante. Dos 107 óbitos registrados de janeiro a junho de 2023, 91 das vítimas eram homens, representando 85% do total. No mesmo período no ano anterior, esse número foi de 87, o equivalente a 84,4% do total.
No mês de junho deste ano, 23 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito. Dessas vítimas, 19 eram homens, duas mulheres e duas não foram identificadas. Mais uma vez, os motociclistas lideram as estatísticas, representando 45,8% das mortes no mês. Outro dado preocupante é que, dos 23 óbitos em junho, 11 foram de motociclistas.
Os números do Infosiga mostram ainda que três cidades do ABC figuram entre as 25 com maior taxa de mortalidade no trânsito para cada 100 mil habitantes. São Bernardo do Campo ocupa o oitavo lugar, seguida por Diadema em vigésimo e Santo André em vigésimo primeiro. Esses dados chamam atenção para a necessidade urgente de medidas de segurança no trânsito na região.