O Ministério da Justiça da Dinamarca afirmou que a extradição só poderá ocorrer após um pedido formal do país emissor do mandado de prisão. Até o momento, o Japão ainda não apresentou esse pedido, mas manifestou que já vem realizando esforços para capturar Watson há algum tempo.
O fato de Watson ter sido detido quando se dirigia para impedir a ação de um novo navio baleeiro japonês gerou consternação em diversas partes do mundo. Organizações ambientalistas estão se mobilizando em defesa do ativista, pedindo sua libertação e criticando a possibilidade de extradição. Petições online e manifestações estão sendo organizadas, sendo que no Brasil a Sea Shepherd convocou um protesto em São Paulo no próximo sábado.
Não é a primeira vez que Paul Watson se envolve em situações polêmicas em defesa das baleias. Ao longo dos anos, suas ações contra navios baleeiros ganharam repercussão mundial, inclusive em um reality show chamado Whale Wars. Em 2012, um alerta de captura foi emitido pelo Japão em relação a uma ação do ativista no mar da Antártida.
Diante do cenário atual, autoridades do governo francês e de celebridades como Brigitte Bardot manifestaram apoio a Watson, pedindo para que a Dinamarca não o extradite para o Japão. O ativista, que há muito tempo vem lutando pelo meio ambiente e pelos oceanos, enfrenta agora um desafio que pode determinar seu futuro e a continuidade de sua luta.