Realizada em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil e patrocinada pelo Camões – Centro Cultural Português em Brasília e pela Pinheiro Neto Advogados, a exposição é gratuita e estará aberta ao público até o dia 4 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na sede da Biblioteca Nacional. Além disso, a mostra também está disponível de forma digital no site da biblioteca para aqueles que preferem uma visita virtual.
O presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, destacou a importância da instituição em preservar a memória de Camões, com uma vasta coleção de mais de 700 obras do autor, incluindo primeiras edições de “Os Lusíadas” e outras obras raras. A exposição também aborda a participação de Machado de Assis nas primeiras celebrações camonianas em 1880, registradas por Marc Ferrez.
Paulo Rangel ressaltou a relevância da exposição em manter viva a obra de Camões e celebrar a língua portuguesa. Ele destacou a modernidade e a sensibilidade humanista presentes na escrita do autor, que refletem questões atuais relacionadas ao papel da mulher e aos dilemas da condição humana.
Além das obras de Camões, a exposição conta com o trabalho de artistas convidados, como Marcos Gusmão, Nazareno e Ana Miranda, que contribuíram com interpretações criativas sobre o mar e o feminino. Os visitantes também terão a oportunidade de participar de um Jogo da Memória e conhecer ilustrações, mapas e desenhos dos séculos 16 ao 19 que homenageiam o legado do escritor.
A mostra “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos”, representa uma oportunidade única para o público mergulhar na riqueza da obra de um dos maiores escritores da língua portuguesa, Luís de Camões.