O empresário foi encontrado morto em sua residência no dia 20 de maio, no bairro do Engenho Novo, na zona norte da cidade. De acordo com as investigações, a então namorada de Luiz, Júlia, teria colocado comprimidos de morfina em um doce de brigadeiro, causando uma overdose fatal.
Além disso, foi revelado que Suyany era guia espiritual de Júlia e que as duas mantinham uma relação de amizade há 12 anos. A polícia acredita que o crime foi planejado pelas acusadas com o objetivo de se apropriarem dos bens e do dinheiro do empresário.
Os advogados de defesa de Júlia afirmaram que irão se pronunciar sobre a decisão judicial e destacaram que a cliente tem colaborado com as autoridades. Já a defesa de Suyany não foi localizada para comentar o caso.
Segundo a juíza responsável pelo caso, os depoimentos colhidos durante a investigação indicam que as acusadas agiram de forma calculada e fria, revelando uma periculosidade acima do padrão, o que justifica a necessidade de mantê-las sob custódia para garantir a ordem pública.
Os depoimentos prestados durante o inquérito apontam que Suyany teria sido a mentora intelectual do crime, influenciando Júlia a cometer o homicídio. O padrasto de Júlia, um policial civil aposentado, relatou que a enteada confessou ter praticado o crime após ser ameaçada por Suyany, reforçando a influência da guia espiritual sobre a jovem.
A mãe de Júlia também afirmou à polícia que a filha acreditava nas orientações de Suyany. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir a aplicação da justiça aos envolvidos.