Grandes áreas dos Estados Unidos, da Europa e da Rússia foram castigadas por ondas de calor intensas na última semana, resultado de um fenômeno climático preocupante. O observatório Copernicus confirmou à agência Reuters que este recorde de temperatura média diária, estabelecido no ano passado, foi quebrado neste último domingo, de acordo com seus registros históricos que remontam a 1940.
Em 2023, quatro dias consecutivos quebraram o recorde de temperatura, de 3 a 6 de julho, ressaltando os impactos das mudanças climáticas causadas pela atividade humana, em especial a queima de combustíveis fósseis. O ano passado foi marcado por dias de calor extremo em todo o hemisfério norte, em meio a um cenário alarmante de elevação das temperaturas.
De acordo com os dados do Copernicus, todos os meses desde junho de 2023 têm sido classificados como os meses mais quentes já registrados, em comparação com os anos anteriores. Alguns cientistas apontam que 2024 pode superar 2023 como o ano mais quente da história, considerando as influências das mudanças climáticas e do fenômeno climático natural El Niño, que encerrou em abril e contribuiu para elevar ainda mais as temperaturas este ano. É evidente que a questão climática é um desafio global que demanda ações urgentes e eficazes para conter os impactos do aquecimento global.