O jornalista Tim Lopes foi brutalmente assassinado em 2002 enquanto investigava a prostituição de menores de idade e o consumo de drogas em uma comunidade carioca. A ordem para sua morte partiu de Elias Pereira da Silva, também conhecido como Elias Maluco, líder do Comando Vermelho na época. Lopes foi torturado, morto e teve seu corpo queimado em pneus, em um método conhecido como “micro-ondas” para apagar evidências do crime.
As investigações resultaram na condenação de nove pessoas em 2005, incluindo o próprio Zeu, que recebeu uma sentença de 23 anos e seis meses. O corpo de Tim Lopes foi encontrado em um cemitério clandestino na favela da Grota, após um teste de DNA confirmar a identidade dos restos mortais.
Elias Maluco, que recebeu a maior pena, foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão, enquanto outros envolvidos no crime foram sentenciados. Zeu foi capturado em 2010 durante uma operação policial, sendo o único que permanecia preso até sua recente libertação. Atualmente, quatro condenados estão em liberdade e um continua foragido. A Justiça está averiguando a situação de Zeu após o descumprimento da instalação da tornozeleira eletrônica.