Para os próximos anos, a projeção da inflação se manteve estável em 3,9% para 2025, 3,6% para 2026 e 3,5% para 2027. Vale ressaltar que a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, limites de 1,5% e 4,5%.
É importante destacar que a partir de 2025 entrará em vigor o sistema de meta contínua, eliminando a necessidade do CMN definir uma meta de inflação a cada ano. A última definição foi em junho, com o centro da meta contínua em 3%, mantendo a margem de tolerância.
No que se refere à taxa básica de juros, a Selic, o Banco Central tem como principal instrumento para controlar a inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a taxa em 10,5% ao ano, mantendo-a estável após os cortes realizados no último ano. A estimativa do mercado é que a Selic encerre este ano em 10,5% ao ano, reduzindo para 9,5% ao final de 2025, e para 9% ao ano nos anos seguintes.
A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também teve uma leve alta, passando de 2,11% para 2,15% neste ano. Para os anos seguintes, as expectativas são de expansão, com crescimento previsto de 1,93% em 2025 e 2% em 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as projeções.
Por fim, a previsão de cotação do dólar é de R$ 5,30 para o final deste ano e de R$ 5,23 para o final de 2025. Esses números refletem o cenário econômico atual e as expectativas do mercado financeiro para os próximos anos.