Nascido em Detroit, nos Estados Unidos, Howard mudou-se para o Brasil no início dos anos 1960, após passar por diversas experiências e desafios em sua vida. Sua chegada ao país foi marcada por uma série de aventuras e reviravoltas, que o levaram a se estabelecer em Araçatuba, no interior de São Paulo, onde encontrou emprego como professor de inglês e conheceu sua futura esposa, Marinez.
A arte sempre esteve presente na vida de John Howard, que se tornou um dos pioneiros do grafite em São Paulo. Sua obra era marcada por um estilo único e psicodélico, com figuras que remetiam ao corpo humano em diversas cores vibrantes. Além disso, ele era conhecido por suas mensagens provocativas e questionadoras, como a célebre frase “Deus se come-se”.
Apesar de seu talento artístico e reconhecimento internacional, Howard sempre manteve uma postura independente e contestadora, o que muitas vezes o colocou em conflito com instituições tradicionais, como o Masp. Sua recusa em se curvar a padrões estabelecidos e sua busca por justiça social fizeram dele uma figura complexa e enigmática.
O legado de John Howard permanece vivo na arte de rua, que ele ajudou a valorizar e disseminar. Sua morte deixa um vazio no cenário artístico brasileiro, mas sua obra continua a inspirar novas gerações e a questionar os padrões estabelecidos. O artista, que deixou um profundo impacto no mundo da arte, é lembrado com carinho por sua família, amigos e admiradores.