Segundo relatos nas redes sociais de grupos de baloeiros, mais de 10 botijões de gás foram utilizados para encher o balão na noite anterior, no domingo (21). Além disso, fogos de artifício foram carregados pela estrutura do balão, que contou com a participação de vários homens para sua montagem, conforme as imagens compartilhadas online.
Os responsáveis pelo lançamento do balão foram identificados como integrantes dos grupos de baloeiros “Sandu Mosaico” e “Balão Mágico & Domínio”. Porém, até o momento, não foram identificados e podem enfrentar uma possível condenação de até três anos de prisão, uma vez que a prática de soltar balões é considerada crime de acordo com o art. 261 do Código Penal e a Lei de Crimes Ambientais.
O proprietário da motocicleta arrastada pelo balão, Kauê Ribeiro, de 20 anos, relatou que o incidente ocorreu por volta das 3h30 da madrugada. Segundo ele, uma das cordas que carregava os fogos acabou se enroscando na motocicleta, causando uma sequência de eventos que resultou em danos a veículos na região.
Por outro lado, os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, na Grande São Paulo, enfrentam constantes ocorrências com balões em suas áreas aeroportuárias. Somente neste ano, foram registradas 30 ocorrências envolvendo balões, sendo 20 recolhidos no espaço do aeroporto de Guarulhos e 10 no aeroporto de Congonhas.
As autoridades continuam alertando sobre os riscos e consequências do lançamento de balões, não só pela segurança pública, mas também pelos danos ambientais e econômicos que podem ser gerados. É importante que a população esteja ciente dos perigos dessa prática ilegal e colaborar para a prevenção de incidentes como o ocorrido recentemente no Aricanduva.