É importante ressaltar que não é permitida a candidatura avulsa. Os candidatos devem estar filiados a um partido e serem escolhidos pela legenda para poderem disputar o pleito. O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 6 de outubro, com possibilidade de segundo turno em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores.
As convenções são realizadas de forma interna pelos partidos, que têm autonomia para definir a estrutura do evento, podendo ser presencial ou híbrida. A eleição interna é feita pelos filiados através da votação das chapas inscritas para os cargos em disputa. Além disso, é durante essa convenção que é definido o número que cada candidato utilizará na urna eletrônica.
Após a escolha dos candidatos, as legendas têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral de cada município. Este registro é realizado através do sistema eletrônico CANDex e passa pela análise do juiz eleitoral da zona eleitoral da cidade em que o candidato pretende concorrer.
A partir do dia 16 de agosto, a propaganda eleitoral nas ruas e na internet será liberada. Os candidatos poderão realizar carretas, comícios, panfletagem, anúncios pagos na imprensa e na internet, além do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão a partir do dia 30 de agosto, até 3 de outubro.
Para financiar as candidaturas, os partidos receberão um total de R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). O Fundo Eleitoral é distribuído de acordo com critérios pré-estabelecidos, sendo o PL o partido que receberá a maior fatia do fundo neste ano, seguido pelo PT, União, PSD, PP, MDB e Republicanos.