De acordo com informações da Defesa Civil do estado e do Centro de Sismologia da USP, os tremores foram relatados por moradores em cidades como São Paulo, Campinas, Valinhos, Itatiba, Santos, Praia Grande, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos, São José do Rio Preto, Marília, Assis, Osasco, Santo André e Guarulhos. Apesar dos relatos, não houve registros de danos materiais ou feridos.
O capitão Roberto Farina Filho, diretor de Comunicação da Defesa Civil, explicou que é pouco comum que abalos sísmicos sejam sentidos em São Paulo, mas não é algo extraordinário. Ele destacou que a bacia sedimentar existente entre o continente e a placa tectônica contribui para a propagação das ondas sísmicas até a região.
Segundo Farina, o fato do terremoto ter ocorrido durante a noite, quando há menos ruído urbano e as pessoas estão em suas residências, pode ter contribuído para que o abalo fosse percebido pela população. Nas redes sociais, diversas pessoas compartilharam suas experiências, como a sensação de balanço em prédios altos e a movimentação de móveis dentro de casa.
No entanto, Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da USP, tranquilizou a população ao afirmar que os tremores sentidos não representam uma ameaça grave. Ele ressaltou que São Paulo está em uma bacia sedimentar que amplifica as ondas sísmicas e que, apesar da sensação desconfortável, é improvável que ocorram danos sérios em decorrência desses abalos.