O fundo operado pelos próprios contribuintes, sem a intermediação de instituições financeiras, terá sua sede no Azerbaijão e será auditado por uma empresa. Metade do valor arrecadado será destinado a projetos em países em desenvolvimento, focando em transição energética, populações vulneráveis e desenvolvimento de novas tecnologias. Os outros 50% irão contribuir para que os países alcancem suas metas de redução de emissões de gases-estufa determinadas pelo Acordo de Paris.
Além disso, haverá um subfundo dedicado a ações de resposta rápida a desastres climáticos, com a expectativa de reinvestir possíveis lucros para garantir a sustentabilidade do mecanismo. A COP29, que será realizada em novembro, tem como principal objetivo criar uma nova meta global de financiamento das ações climáticas.
O Brasil sediará a COP30 em 2025, na cidade de Belém, no Pará. Foi discutida a possibilidade de dividir o evento em mais cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, devido às dificuldades logísticas da região. No entanto, o plano atual é encontrar alternativas para desafogar a rede hoteleira de Belém e manter o evento no Pará, como a antecipação da reunião de líderes para reduzir o pico de pessoas hospedadas na cidade.
Durante a COP29, também foram divulgadas iniciativas para promover a energia renovável, o hidrogênio verde e uma trégua global, sem a adesão das principais lideranças do mundo. O evento busca mobilizar países e setores a adotarem medidas efetivas para combater as mudanças climáticas de forma urgente e eficaz.
