Operação aérea lança 5 milhões de sementes para recuperar vegetação após enchente no Rio Grande do Sul no Dia Nacional de Proteção às Florestas

Uma operação aérea de grande impacto ocorreu nesta quarta-feira (17) no Rio Grande do Sul, em celebração ao Dia Nacional de Proteção às Florestas. Cerca de 5 milhões de sementes foram lançadas nas áreas afetadas pela enchente, com o objetivo de recuperar a vegetação danificada ao longo do rio Taquari.

Com o suporte de dois helicópteros do exército e um da PRF (Polícia Rodoviária Federal), equipes sobrevoaram trechos do rio para realizar o replantio em áreas de encostas e barrancos. As sementes foram distribuídas em pequenas buchas de papel germinativo, material biodegradável utilizado em cultivos, e lançadas por agentes da operação militar Taquari 2, do Ibama e da Sema.

Ao todo, foram semeadas 24 espécies nativas da região, juntamente com 3 espécies forrageiras para proteger o solo. Além do lançamento de sementes, a ação incluiu também o plantio de mudas de árvores, visando restaurar a vegetação ribeirinha danificada pelas enchentes históricas que atingiram o estado em maio.

A operação de replantio cobriu áreas em diversos municípios como Santa Clara do Sul, Marques de Souza e Pouso Novo, e contou com a colaboração de alunos do ensino fundamental. Coordenada pela Sema, a mistura das sementes foi realizada com o apoio de diversas entidades, como a Univates e prefeituras locais.

O general Paulo Roberto Pimentel, comandante da 3ª Divisão de Exército, destacou a importância da atividade como uma nova etapa da operação Taquari 2, que agora se concentra na reconstrução ambiental e da infraestrutura no estado. Após o período de resgates e distribuição de alimentos, a prioridade agora é auxiliar na recuperação das áreas afetadas pelas enchentes.

A iniciativa de replantio integra o projeto SemeAr e também serve como uma homenagem ao Dia de Proteção às Florestas, celebrado em 17 de julho, data que destaca a importância da preservação ambiental. Além dos danos nas florestas e nas margens dos rios, as cheias também causaram estragos em solos utilizados para a agricultura, segundo levantamento da Emater-RS.

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