Além disso, o governador Wilson Lima decretou emergência ambiental em todo o estado devido às queimadas no sul do Amazonas e na região metropolitana de Manaus. Durante 180 dias, a prática de fogo, com ou sem o uso de técnicas de queima controlada, estará proibida. O objetivo é tentar evitar danos ainda maiores decorrentes dos incêndios.
Para lidar com a situação, foram criados dois comitês: um composto por órgãos do estado para atuar no combate à estiagem e outro comitê técnico-científico, formado por especialistas que devem auxiliar as equipes no enfrentamento dos problemas relacionados às mudanças climáticas.
O ciclo da seca em 2024 teve início em junho, com a vazante, e atingirá o pico nos rios Solimões, Negro e Amazonas em outubro. No entanto, diante da gravidade do cenário, o governo decidiu antecipar as ações para minimizar os impactos da seca, que pode alcançar níveis recordes neste ano.
No ano passado, a seca extrema causou estragos significativos, com rios atingindo mínimas históricas, comunidades isoladas, plantações perdidas e ondas de fumaça invadindo cidades. O atual cenário é preocupante, com os níveis dos rios abaixo do esperado para a época, o que tem impactado diretamente a população local.
Diante desse panorama, a Defesa Civil tem alertado a população para que se prepare com estoques de água, alimentos e medicamentos para enfrentar o período crítico. Municípios já estão recebendo insumos para a saúde, mas o transporte fluvial tem sido prejudicado pela vazante dos rios. A recomendação é para que as pessoas busquem abrigo nos centros urbanos mais afetados e evitem o isolamento.
A situação no Amazonas é delicada e requer ações urgentes para minimizar os impactos da seca e das queimadas, visando garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.