Regulamentado no Brasil em 2019, o modelo de fundo patrimonial segue um padrão já consolidado em países como os Estados Unidos. A legislação brasileira estabelece que não mais de 10% do montante arrecadado seja disponibilizado para cada programa, garantindo a sustentabilidade e eficiência do fundo.
As doações para os fundos podem variar de valores modestos a milionários, como foi o caso de um professor que fez uma doação generosa para a Universidade de São Paulo (USP). Para aqueles interessados em contribuir, o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) disponibiliza uma lista com todos os fundos patrimoniais no Brasil em seu site.
Além das doações em dinheiro, os fundos também aceitam outros tipos de contribuições, como heranças, imóveis, automóveis, obras de arte, joias, livros, manuscritos e instrumentos musicais. Os doadores também podem fazer exigências específicas sobre como desejam que suas doações sejam aplicadas, direcionando os recursos para iniciativas de seu interesse.
Para aqueles interessados em contribuir com valores menores, muitos fundos aceitam doações via cartão de crédito, débito ou boleto bancário. Já para doações de valores mais significativos, o processo costuma ser mais cuidadoso, envolvendo contato por telefone ou pessoalmente para garantir a transparência e a segurança da transação.
Em suma, os fundos patrimoniais têm se mostrado uma importante fonte de recursos para as universidades públicas no Brasil, viabilizando projetos e iniciativas que beneficiam não só os estudantes, mas toda a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.