O aeroporto, vital para a malha aérea do Cone Sul, foi fechado no dia 3 de maio, levantando um impasse sobre quem arcará com os custos dos reparos necessários. O embate entre o governo federal e a concessionária Fraport Brasil – Porto Alegre revela divergências que vão além do aspecto financeiro, refletindo questões políticas e históricas.
Com uma área de 72 mil metros quadrados na zona norte da capital gaúcha, o Salgado Filho é de extrema importância econômica e simbólica para os gaúchos. O aeroporto, que recebeu 8 milhões de passageiros em 2017, antes de ser privatizado, enfrenta um prejuízo mensal estimado em R$ 400 milhões devido à sua interdição.
Enquanto as negociações para a reabertura do aeroporto se arrastam, a Fraport é acusada de suposta omissão no serviço de drenagem da pista, gerando tensões entre os envolvidos. A declaração da CEO da empresa, Andrea Pal, sobre a possibilidade de devolver a concessão em caso de falta de recursos do governo federal, evidencia a gravidade da situação.
Além disso, a controvérsia em torno da privatização do aeroporto em 2017 e os impactos da pandemia do novo coronavírus acentuam as dificuldades enfrentadas. Enquanto isso, indivíduos e empresas que dependem do transporte aéreo buscam soluções alternativas para mitigar os efeitos do fechamento do Salgado Filho.
Diante desse cenário complexo e desafiador, a sociedade gaúcha aguarda ansiosamente por uma solução que permita a reabertura do aeroporto e a retomada das atividades aéreas, essenciais para a economia e a conectividade do estado com o restante do país e do mundo.