Investigação em curso de necropsia por compartilhamento de imagens de cadáveres gera polêmica em Guarulhos. Corregedoria também acompanha o caso.

Um escândalo envolvendo um auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos, na Grande São Paulo, tem chamado a atenção das autoridades e da opinião pública. O servidor está sendo investigado pela Polícia Civil por compartilhar imagens de cadáveres, configurando o crime de vilipêndio de cadáver.

De acordo com informações divulgadas, o auxiliar admitiu o compartilhamento das fotos, alegando que elas foram enviadas para um grupo de WhatsApp composto por alunos de um curso preparatório na área de necropsia, com o intuito pedagógico. Além disso, ele afirmou que alguns desses alunos faziam visitas ao IML, e fotos nas redes sociais mostram alguns deles posando ao lado dos corpos.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso está sendo investigado e que um inquérito foi aberto no 2º Distrito Policial de Guarulhos. Além disso, a Corregedoria da Polícia Civil também está apurando os fatos e instaurou uma sindicância administrativa. A SSP ressaltou que a conduta do policial não condiz com os princípios da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) e que todos os agentes são orientados a agir de acordo com a lei e com respeito às vítimas.

A repercussão do caso tem levantado debates sobre a ética profissional e o respeito aos mortos. A sociedade espera por uma resposta rápida e eficaz das autoridades, e a defesa do auxiliar de necropsia ainda não se pronunciou sobre o assunto. Afinal, é fundamental garantir que situações como essa não se repitam e que a integridade dos corpos e o respeito às famílias das vítimas sejam preservados em todas as circunstâncias.

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