Com a possibilidade de receber aeronaves como o Boeing 747 do presidente chinês Xi Jinping, o Ilyushin Il russo utilizado por Vladmir Putin e até mesmo o Air Force One dos Estados Unidos, a base aérea de Belém passará por um processo de expansão. A ideia é ampliar a sala VIP e o hangar, para adequar as instalações e proporcionar o bem-estar e segurança das autoridades que estarão presentes no evento.
Além disso, está sendo discutido também um procedimento específico para as aeronaves de autoridades de menor escalão ou de países com menos exigências. Estes aviões realizarão um rodízio, pousando em Belém, desembarcando passageiros, reabastecendo e partindo para outros aeroportos próximos, como Macapá.
Diante da menor capacidade hoteleira e logística da cidade de Belém em comparação com outras sedes anteriores da conferência, os organizadores estão em busca de soluções para garantir o sucesso do evento. O governo federal, estadual e municipal estão empenhados em viabilizar a realização da COP30 na cidade, mesmo diante de possíveis desafios logísticos.
A possível eleição de Donald Trump nos Estados Unidos é um fator que pode mudar o cenário da COP30, visto que o ex-presidente é conhecido por suas posições negacionistas em relação ao aquecimento global e retirou o país do Acordo de Paris durante seu mandato. Independente de quem assuma o cargo presidencial, a organização da conferência está negociando a ampliação dos hangares da base aérea para receber aeronaves de chefes de Estado, garantindo toda a estrutura necessária para o evento.
Com a expectativa de receber autoridades de diversas partes do mundo, a preparação da base aérea de Belém é essencial para o sucesso da COP30 e para garantir a segurança e conforto dos participantes. A organização segue em negociações e planejamentos para assegurar que o evento seja realizado com excelência e atenda a todas as demandas das autoridades presentes.