Os contemplados com unidades no empreendimento estão enfrentando desafios, como o pagamento de aluguel por período maior do que o esperado e a incerteza sobre a data de entrega. Um exemplo é a psicóloga Milene Cristina Farias Kalil Soares, que esperava já estar morando no apartamento com seu filho caçula. Ela relatou que teve que entregar a casa alugada antes do previsto e corre risco de despejo por falta de local para morar.
Além disso, a falta de movimentação na obra gera questionamentos e preocupações entre os futuros moradores. Alguns relatam que passam pelo local com poucos operários trabalhando e que a construtora responsável pela obra teria sido trocada devido a problemas de pagamento. Os moradores se sentem desamparados e relatam a dificuldade em obter informações sobre o andamento da construção e a data exata de entrega.
A prefeitura de Santo André confirmou que entre os contemplados estão pessoas que foram removidas de áreas de risco e que estão cobrando tanto a CDHU quanto a construtora para agilizar a entrega do empreendimento. A previsão é de que a obra seja finalizada até o final deste ano, porém sem uma data mais específica.
A CDHU, responsável pelo empreendimento, informou que o prazo contratual para a conclusão da obra é agosto de 2024. O Residencial Clara é composto por 480 unidades habitacionais e a empresa garante que as unidades serão entregues com acabamentos adequados, como piso cerâmico, revestimento cerâmico, acabamento em gesso, pintura, portas em madeira e esquadrias metálicas.
Diante dos desafios enfrentados pelos futuros moradores do Residencial Clara, a expectativa é de que a construção seja finalizada o mais breve possível, garantindo que as famílias possam enfim desfrutar de seus novos lares. A prefeitura e a CDHU afirmam que estão em constante diálogo para resolver os problemas e agilizar a entrega do empreendimento.