Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto fechou em alta de 0,85%, chegando a US$ 82,10 por barril. Enquanto isso, na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro subiu 0,50%, atingindo US$ 85,08 por barril. Esses números mostram um cenário de valorização para o petróleo nos mercados internacionais.
A divulgação dos dados sobre a queda nos estoques de petróleo nos EUA surpreendeu os analistas, que esperavam um recuo menor. Com uma redução de 3,443 milhões de barris, os estoques agora estão em 445,096 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia. Esse dado fortalece a ideia de uma demanda sólida pela commodity.
Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou um relatório hoje destacando suas previsões otimistas para a demanda e oferta global de petróleo em 2024 e 2025. O crescimento econômico previsto para este ano também foi elevado pelo bloco, que citou uma dinâmica sólida nas principais economias.
No mundo corporativo do setor de energia, destacam-se os acordos assinados pelas gigantes petrolíferas europeias Shell, BP e TotalEnergies. Elas confirmaram investimentos no projeto de gás natural liquefeito (GNL) de Ruwais, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Essas movimentações no mercado de petróleo e gás mostram um cenário de otimismo e expectativa de crescimento para as empresas do setor.