O índice DXY, que compara o dólar com seis moedas fortes, encerrou o dia com uma leve queda de 0,08%, registrando 105,048 pontos. Esta oscilação mais suave no mercado cambial tem sido uma constante nos últimos dias, com a ausência de grandes gatilhos para movimentações mais bruscas. A expectativa em relação ao CPI (Índice de Preços ao Consumidor) nos EUA, que será divulgado amanhã, também tem contribuído para essa cautela nas negociações.
Enquanto isso, a libra teve uma valorização significativa em relação ao dólar, chegando a US$ 1,2845. O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, ressaltou a persistência da inflação no Reino Unido, o que tem impulsionado a valorização da moeda britânica. A dirigente Catherine Mann, do BoE, também projetou um aumento na inflação até o final do ano, o que pode influenciar nas decisões futuras do banco em relação aos juros.
O euro também teve um desempenho positivo, chegando a US$ 1,0831, enquanto o dólar se fortaleceu em relação ao iene japonês, atingindo 161,75 ienes. O Bank of America (BofA) avalia que intervenções cambiais e aumentos de juros pelo Banco do Japão (BoJ) podem não resolver os problemas estruturais da economia japonesa, o que pode levar a uma contínua desvalorização do iene.
Em resumo, o mercado cambial vive um momento de cautela, com os investidores atentos a possíveis movimentações futuras nas políticas monetárias dos principais bancos centrais. A divulgação do CPI nos EUA, assim como as projeções de inflação no Reino Unido, são fatores que têm influenciado as negociações e as cotações das principais moedas internacionais.