Nísia Trindade ressaltou a importância de não equiparar todos os discursos, classificando a desinformação como elemento central nas dificuldades enfrentadas no processo de vacinação. A ministra argumentou que a postura negacionista do governo contribui significativamente para a baixa adesão às campanhas de imunização, enfatizando a necessidade de priorizar a informação, o esclarecimento e a conscientização sobre a importância das vacinas.
Além disso, Nísia defendeu a implementação de estratégias diversificadas, como a disponibilização de vacinas em horários estendidos em unidades de saúde e a realização de campanhas de vacinação nas escolas. A ministra destacou a relevância da vacina contra o HPV, que preveni o câncer de colo de útero e outros tipos de câncer, enfatizando o sucesso da vacinação nas escolas, que resultou em uma alta adesão por parte das crianças e adolescentes.
Ao abordar a questão da percepção de risco e a importância de validação científica, Nísia Trindade ressaltou a complexidade do cenário de desinformação e a necessidade de combate efetivo a esse fenômeno. A ministra enfatizou a importância de adotar políticas que estejam alinhadas com os avanços científicos e que sejam capazes de abordar de maneira eficaz os desafios da vacinação e da saúde pública como um todo.
Diante do atual panorama, Nísia Trindade encerrou seu discurso incentivando a busca por estratégias inovadoras e multifacetadas, visando a construção de um futuro sustentável e inclusivo, baseado em um novo contrato social com a natureza. A mensagem da ministra reflete a necessidade de aprimorar as políticas de saúde e promover a conscientização da população sobre a importância da ciência e da vacinação para o bem-estar coletivo.
