Dos participantes da pesquisa, 46% acreditam que a meta fiscal será alterada no quarto trimestre, enquanto 19% apostam em uma revisão um pouco mais cedo, no terceiro trimestre. A coleta de opiniões ocorreu entre os dias 4 e 8 de julho, envolvendo 40 instituições, sendo 58% gestoras de ativos, 32% bancos e 10% outros tipos de instituição. A maioria dos entrevistados (mais de dois terços) são gestores e traders, enquanto os demais são economistas ou analistas.
Esse cenário reflete a incerteza e o receio quanto à manutenção da meta de resultado primário equilibrado nas contas públicas brasileiras em 2024. Embora haja a expectativa de mudanças, ainda existe a esperança de que a meta possa permanecer inalterada ao longo do ano. A visão compartilhada por quase dois terços dos agentes do mercado financeiro indica um clima de cautela e atenção em relação às perspectivas econômicas e fiscais do país.
Com as informações colhidas nessa pesquisa, os analistas e gestores de mercado estarão atentos às possíveis mudanças na meta fiscal, aguardando os desdobramentos e os impactos que essas alterações podem ter nos investimentos e nas projeções econômicas para os próximos anos. A incerteza e a expectativa de revisões no cenário fiscal tornam esse um tema de relevância e interesse para os profissionais do mercado financeiro no Brasil.