Os conflitos entre grupos criminosos rivais resultaram em três mortes, incluindo um policial militar, um soldado do Exército e uma vítima civil. Esses episódios de violência dificultaram a operação dos trens, levando a SuperVia a adotar medidas para garantir a continuidade do serviço no ramal Belford Roxo.
De acordo com a concessionária, os trens estão operando de forma irregular, com intervalos de mais de 60 minutos. Além disso, os clientes precisam trocar de composição na estação Mercadão de Madureira para conseguir completar a viagem até os terminais. A situação de insegurança na região impediu a equipe de manutenção de realizar reparos na rede aérea dos trens, que foi danificada por tiros.
A SuperVia enfatizou que a redução no número de passageiros do ramal Belford Roxo foi significativa devido ao cenário de violência, e que as equipes de manutenção só poderão retornar ao local quando a situação de segurança estiver normalizada. A Polícia Militar continua com policiamento intensificado na região devido à disputa territorial entre facções criminosas rivais, mas até o momento não houve registro de prisões ou apreensões nesta segunda-feira.
O conflito na região de Costa Barros durante o fim de semana envolveu uma tentativa de invasão de traficantes do Morro do Chapadão, resultando em confrontos intensos. Infelizmente, o sargento Mauro Batista dos Santos, da Polícia Militar, e o soldado do Exército Erick Aguiar de Souza foram vítimas fatais desses embates. As investigações estão em andamento e as autoridades estão prestando apoio às famílias das vítimas. A terceira vítima ainda não foi identificada.
Esses eventos ressaltam a urgência de medidas eficazes para combater a violência e garantir a segurança dos cidadãos e dos serviços públicos como os trens urbanos da SuperVia. É essencial que ações sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam e prejudiquem a rotina da população do Rio de Janeiro.