Alta dos custos de materiais e mão de obra sustenta inflação no setor de construção, aponta FGV.

A inflação no setor da construção foi sustentada pelas altas de custos dos materiais e da mão de obra, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) registrou um avanço de 0,71% no último mês, após uma alta de 0,86% em maio.

No segmento de Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice passou de 0,39% em maio para 0,36% em junho. Os custos dos Materiais e Equipamentos tiveram um aumento de 0,38% em junho, comparado com 0,37% no mês anterior. Já os Serviços apresentaram uma variação de 0,20%, ante 0,54% registrados em maio.

Por outro lado, o índice referente à Mão de Obra teve uma elevação de 1,23% em junho, após uma alta de 1,55% no mês de maio. Esses números refletem os desafios enfrentados pelas empresas do setor da construção, que têm lidado com aumento nos custos de produção e de contratação de mão de obra.

Essa tendência de alta nos custos da construção reflete a conjuntura econômica do país e a pressão inflacionária em diversos setores. O cenário de incertezas e oscilações nos preços dos materiais e da mão de obra reforçam a importância de um planejamento estratégico por parte das empresas do ramo, adaptando-se a esse ambiente desafiador para manter a competitividade e a sustentabilidade dos negócios.

Diante desse panorama, é fundamental acompanhar de perto os índices de inflação e os custos de produção no setor da construção, buscando alternativas para mitigar os impactos e garantir o crescimento contínuo das empresas. A análise desses indicadores é essencial para orientar as estratégias de gestão e investimento no setor, visando a manutenção da rentabilidade e a eficiência operacional das organizações.

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