Os dados fornecidos pelo SVR revelam que, até o fim de maio, mais de 21 milhões de correntistas resgataram os valores esquecidos, porém esse número representa apenas 32,27% do total de 65,8 milhões de correntistas listados desde o início do programa, em fevereiro de 2022. Dos beneficiários que já efetuaram o resgate, a maioria é composta por pessoas físicas, totalizando 19,8 milhões, enquanto as pessoas jurídicas somam 1,4 milhão. Por outro lado, ainda restam 41,2 milhões de pessoas físicas e 3,3 milhões de pessoas jurídicas que não retiraram seus valores.
A distribuição dos valores a serem resgatados revela que a maioria dos beneficiários têm direito a quantias pequenas, sendo que 63,6% dos correntistas possuem valores de até R$ 10 para resgatar. Além disso, 24,86% têm entre R$ 10,01 e R$ 100, 9,77% possuem entre R$ 100,01 e R$ 1 mil, e apenas 1,77% têm direito a valores acima de R$ 1 mil.
Após um ano fora de operação, o SVR foi reativado em março de 2023, trazendo consigo melhorias significativas, como a impressão de telas e protocolos, agendamento online e a possibilidade de resgate em nome de pessoas falecidas. No mês de maio, o total resgatado foi de R$ 327 milhões, um aumento em relação ao mês anterior.
Dentre as fraudes mais comuns associadas a esses resgates de valores esquecidos, o Banco Central alerta sobre golpes de estelionatários que oferecem serviços de intermediação. É importante salientar que todos os serviços do SVR são gratuitos e que o BC não entra em contato para tratar sobre valores a receber, reforçando a importância de manter sigilo de senhas e não fornecer informações pessoais a terceiros.