Prefeitura de São Paulo realiza prisões e encontra desaparecidos com Smart Sampa, projeto de reconhecimento facial nas ruas

Após oito meses desde o início da instalação de câmeras de monitoramento nas ruas da cidade de São Paulo, a prefeitura comemora a prisão de mais de 80 pessoas e o encontro de sete desaparecidos através do projeto Smart Sampa, que utiliza reconhecimento facial.

A gestão de Ricardo Nunes (MDB) inaugurou a central de monitoramento do programa sem a integração com os cadastros de pessoas foragidas e presas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o que limita o funcionamento pleno da tecnologia. As prisões realizadas até o momento foram resultantes de flagrantes capturados pelas câmeras, sendo que os suspeitos foram detidos pela Guarda Civil Metropolitana.

Destaca-se que duas das prisões ocorreram em escolas municipais, demonstrando a eficácia das câmeras em identificar movimentos suspeitos, como pessoas pulando muros. Em relação à integração de bancos de dados, apenas as informações de desaparecidos da prefeitura estão disponíveis no programa até o momento.

Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito Ricardo Nunes enfrentou críticas em relação ao projeto, que foi suspenso temporariamente pelo Tribunal de Contas do Município devido a problemas no edital. O documento original apresentava termos racistas e equívocos na tradução do manual das câmeras.

Com cerca de 13,5 mil câmeras instaladas, a prefeitura planeja expandir o projeto para alcançar um total de 40 mil equipamentos, incluindo câmeras de órgãos públicos e privados. A integração com o banco de dados de foragidos e presos ainda está em processo, mas quando concluída, deverá gerar alertas para a identificação de suspeitos.

Apesar das críticas e desafios, a gestão de Ricardo Nunes demonstra otimismo em relação ao Smart Sampa e está em constante busca por parcerias para aprimorar o monitoramento e a segurança nas ruas da cidade de São Paulo.

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