No total, o crédito para a agricultura empresarial chegará a R$ 508,59 bilhões, considerando os recursos direcionados de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPRs). Desse valor, R$ 293,29 bilhões serão destinados para custeio e comercialização no Plano Safra 2024/25, um aumento de 7,8% em comparação com a temporada anterior.
As taxas de juros estabelecidas pelo governo variam de 7% a 12% ao ano, sendo o custeio empresarial o segmento com a maior taxa de 12%. Já o Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro) terá uma taxa de 7%. Para as linhas de investimentos, as taxas oscilam entre 7% e 11,5% ao ano.
Além disso, o Pronamp contará com R$ 65,23 bilhões de recursos, a uma taxa de juros de 8% ao ano, representando um aumento em relação à temporada passada. O governo também incentivou boas práticas ambientais, oferecendo descontos nas taxas de juros para produtores que adotarem práticas sustentáveis.
Na agricultura familiar, o governo destinou R$ 76 bilhões de crédito para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/25, no âmbito do Pronaf. As taxas de juros para esse segmento variam de 0,5% a 6% ao ano, com redução para agricultores que produzem alimentos como arroz, feijão e leite.
Em seu discurso, Lula ressaltou a importância do Plano Safra para os pequenos produtores, destacando as melhorias implementadas em relação à safra passada. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou a importância da diversificação da produção para garantir a segurança alimentar diante das mudanças climáticas.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) avaliou positivamente o Plano Safra 2024/25, destacando avanços nas políticas de crédito para a agricultura familiar. O setor agrícola brasileiro recebeu um importante incentivo com o anúncio desse plano, que visa impulsionar a produção e o desenvolvimento sustentável do país.