A acusação partiu de Ricardo Fort, ex-chefe de patrocínios globais da Visa e da Coca-Cola, que apontou o uso de um relógio pela estrela portuguesa durante a partida contra a Eslováquia como exemplo de “marketing de emboscada”. A empresa responsável pelo dispositivo, Whoop, divulgou nas redes sociais um gráfico com a frequência cardíaca de Ronaldo durante a disputa de pênaltis, ressaltando sua tranquilidade e habilidade sob pressão.
Segundo Fort, essa ação é considerada ilegal, pois a empresa estaria insinuando uma ligação com a Eurocopa, evento com patrocinadores oficiais, para promover sua marca. Caso a Uefa decida investigar o caso, tanto Cristiano Ronaldo quanto a Whoop podem vir a ser penalizados. Um exemplo histórico dessa situação é o caso do jogador dinamarquês Nicklas Bendtner, que recebeu multa e suspensão por mostrar a marca da cueca em uma comemoração durante a Eurocopa de 2012.
Apesar da controvérsia, Cristiano Ronaldo segue focado em sua participação no torneio, estando confirmado para entrar em campo na sexta-feira, quando Portugal enfrentará a França nas quartas de final da Eurocopa. A expectativa dos fãs e especialistas é grande para esse confronto, que promete grandes emoções e lances inesquecíveis.
Essa polêmica coloca em evidência a complexa relação entre esporte, marketing e publicidade, mostrando como as empresas buscam maneiras criativas de se associarem a eventos esportivos de grande relevância. A repercussão desse caso envolvendo Cristiano Ronaldo certamente continuará a gerar discussões e debates no mundo esportivo e publicitário.