Ministro Fachin libera processo sobre redução da letalidade policial no RJ para julgamento no segundo semestre

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, teve uma importante reunião com autoridades da segurança pública do Rio de Janeiro nesta terça-feira (2). Durante o encontro, Fachin afirmou que o processo que trata da redução da letalidade policial no estado deverá ser liberado para julgamento definitivo no segundo semestre deste ano.

Fachin é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 635, também conhecida como ADPF das Favelas. Nesta ação, o Supremo determinou uma série de medidas para reduzir a letalidade durante operações realizadas pela Polícia Militar do Rio contra o crime organizado nas comunidades da capital fluminense.

Entre as medidas determinadas pelo Supremo estão o uso obrigatório de câmeras corporais na farda dos policiais e nas viaturas da corporação, além do aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação, visando proteger escolas de tiroteios e assegurar atendimento médico à população.

O governo do Rio de Janeiro informou que tem cumprido as medidas determinadas pela Corte. O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, relatou ao ministro que o estado gasta cerca de R$ 3 milhões mensalmente para custear as câmeras corporais.

Além disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou propostas para o cumprimento das determinações. Segundo o MPRJ, entre 2021 e 2024, houve um aumento no número de operações e uma redução na letalidade das mesmas.

Com a liberação do processo para julgamento definitivo no segundo semestre deste ano, espera-se que haja avanços significativos na redução da letalidade policial no estado do Rio de Janeiro, resultando em uma maior segurança e proteção para a população.

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