Segundo o MIDR, as prefeituras devem acessar o site oficial do governo para inserir os dados das famílias residentes em áreas atingidas pelas enchentes. É fundamental que essas famílias tenham abandonado temporariamente ou de forma definitiva suas casas em municípios reconhecidos com situação de calamidade ou emergência pelo Ministério.
Os moradores do Rio Grande do Sul podem verificar se o município onde residem está na lista das 444 cidades aptas a realizar os cadastros. Além disso, o prazo final para a inclusão de novas famílias foi prorrogado até o dia 12.
Até o momento, 274,7 mil famílias de 117 municípios foram aprovadas para receber o Auxílio Reconstrução. Do total, 250,2 mil famílias já confirmaram seus dados e estão aptas a receber o benefício. Destas, 249,2 mil já tiveram o valor de R$ 5,1 mil depositado em suas contas pela Caixa Econômica Federal.
No entanto, ainda há 253.486 casos em análise devido a problemas no CPF, endereço informado ou necessidade de verificação em campo pela Defesa Civil. A utilização do recurso federal não possui critérios definidos, permitindo que as vítimas o utilizem da maneira que acharem mais adequada.
O Auxílio Reconstrução foi criado pela Medida Provisória nº 1.219 e regulamentado pela portaria nº 1.774. As fortes enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul entre abril e maio causaram a morte de 180 pessoas, deixaram 806 feridas, 32 desaparecidas e afetaram mais de 2,39 milhões de pessoas em 478 municípios do estado.