Benedita afirmou que a declaração de Zambelli possui cunho racista e que a colega de partido deverá ter a “correção necessária”, seja por meios políticos ou judiciais. A petista soube da fala de Zambelli após o Partido dos Trabalhadores criticar o ocorrido nas redes sociais. A deputada explicou que estava coordenando um encontro quando tomou conhecimento do episódio e que o PT já havia emitido uma nota de repúdio e as mulheres presentes no evento também se posicionaram contra a atitude de Zambelli.
A situação ocorreu durante a primeira reunião de mulheres parlamentares dos países que integram o G-20, em Maceió, onde Zambelli se queixou de não ter tido autorização para discursar. A parlamentar do PL justificou o equívoco ao confundir os nomes de Benedita com o de Francisca da Silva, uma escrava alforriada que se destacou no século XVIII.
Após o episódio, Zambelli apagou a publicação em suas redes sociais e pediu desculpas para Benedita em uma conversa amigável. A assessora da parlamentar afirmou que não houve intenção de ofender a colega de Parlamento e que houve compreensão da situação por parte de ambas.
Benedita da Silva, que é coordenadora-geral da bancada feminina da Câmara, foi escolhida para discursar na abertura do evento em questão e agora busca as devidas medidas judiciais para lidar com a situação provocada pela declaração de Zambelli. A polêmica continua gerando debates sobre respeito, racismo e conduta no cenário político nacional.