Junho de 2024: São Paulo enfrenta clima seco e quente histórico, com temperaturas máximas fora do comum e ausência total de chuvas.

No mês de junho de 2024, a cidade de São Paulo enfrentou um dos períodos mais quentes e secos dos últimos anos. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil estadual (CGE), a capital não via temperaturas tão altas para o mês de junho desde 1961. Com máximas atingindo 28,8°C, bem acima da média histórica de 22,6°C, os paulistanos tiveram que lidar com um clima fora do comum.

Além disso, a cidade de São Paulo não registrou um único dia de chuva ao longo de todo o mês, algo que não ocorria desde 1998. A expectativa era de 50,3 mm de precipitação, mas o que se viu foi um cenário de seca e altas temperaturas. Essa situação se estendeu para diversas cidades do interior do estado, como o Vale do Paraíba e Presidente Prudente, que experimentaram temperaturas máximas cerca de 50% acima da média histórica.

Municípios como Campinas, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto também sofreram com temperaturas entre 20% e 30% acima do normal. A seca rigorosa não poupou nem mesmo essas regiões. Diversas cidades paulistas enfrentaram um mês de junho extremamente seco, com falta de precipitação, o que levou à declaração de estado de emergência em algumas localidades da região centro-oeste do estado, devido ao risco de incêndios.

Diante desse cenário desafiador, os moradores de São Paulo e de outras cidades do estado tiveram que se adaptar a um clima atípico e seco, que trouxe preocupações em relação à qualidade do ar e ao risco de incêndios. A Defesa Civil seguiu monitorando a situação de perto, buscando medidas para minimizar os impactos dessa seca histórica. A população, por sua vez, precisou adotar medidas de precaução e preservação para lidar com as condições climáticas adversas.

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