O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,665, com um aumento de 0,22%. No entanto, ao longo do dia a cotação da moeda acelerou consideravelmente, chegando a atingir R$ 5,701 por volta das 14h50. No final das negociações, houve uma desaceleração devido ao clima favorável no mercado exterior e de investidores que decidiram vender dólares para garantir lucros. Vale ressaltar que esta é a maior cotação da moeda desde o início de janeiro de 2022, acumulando uma alta de 16,8% neste ano.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.038 pontos, apresentando um aumento de 0,26%. Mais uma vez, as ações de empresas exportadoras, especialmente do setor de carnes, impulsionaram o indicador. Enquanto isso, no mercado externo, houve um certo alívio com a queda das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, após dias seguidos de alta. O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, declarou que a economia dos Estados Unidos está entrando em um processo de desinflação, o que trouxe otimismo aos investidores internacionais.
No entanto, no Brasil a situação foi um pouco diferente, com o mercado reagindo às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em entrevista a uma rádio da Bahia, Lula mencionou que tomaria medidas em relação à recente valorização do dólar em relação ao real, sem fornecer detalhes para evitar alertar os adversários. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também negou a possibilidade de reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cambial para conter a valorização da moeda norte-americana.
Em resumo, o dia foi marcado por altos e baixos nos mercados financeiros, com o dólar apresentando uma leve alta e a bolsa de valores sendo impulsionada por ações específicas, enquanto a situação global trouxe certo alívio aos investidores, mas no cenário nacional as tensões políticas afetaram o desempenho dos ativos brasileiros.