De acordo com informações divulgadas pelo exército sul-coreano, o primeiro míssil voou cerca de 600 quilômetros, enquanto o segundo percorreu apenas 120 quilômetros, com destino ainda desconhecido. O comunicado sul-coreano também revelou que o segundo míssil apresentou possíveis problemas durante a sua fase inicial de voo, podendo ter se autodestruído no ar.
Esses testes ocorrem como resposta às atividades militares realizadas pelos Estados Unidos em parceria com a Coreia do Sul e o Japão na região. Os exercícios trilaterais visam aprimorar a defesa conjunta contra mísseis balísticos, guerra antissubmarina e vigilância. Esse contexto de tensões militares é acentuado pela recente aliança firmada entre a Coreia do Norte e a Rússia, prometendo assistência mútua de defesa em caso de ataque.
Além disso, a Coreia do Norte tem realizado outras ações provocativas, como o lançamento de balões carregados de lixo em direção à Coreia do Sul e acordos para fortalecer o socialismo ao estilo coreano. Com isso, as relações diplomáticas na região permanecem instáveis e sujeitas a novas provocações.
Diante desse cenário, a comunidade internacional mantém-se atenta e preocupada com os desdobramentos dessas ações por parte do regime norte-coreano. As recentes demonstrações de poderio militar e as alianças estratégicas têm gerado incertezas e instabilidades no delicado equilíbrio de forças na Ásia, colocando em xeque a segurança na região.