A discussão teve origem no questionamento feito por Lula sobre a ausência de Nunes no evento, apesar da presença de outros políticos importantes, como o ex-prefeito Fernando Haddad e a ex-presidente Dilma Rousseff. Para os assessores do prefeito, a cobrança soou como uma provocação, uma vez que não é de responsabilidade de Nunes autorizar obras desse tipo.
Além disso, os aliados de Nunes levantaram questionamentos sobre os reais objetivos de Lula ao fazer essa crítica, especialmente após a presença de outros políticos no evento. O Palácio do Planalto, por outro lado, afirmou que Lula se referia a uma “assinatura simbólica” do evento, já que as autorizações já estavam previamente acordadas pelo ministro das Cidades.
A reação do governo de São Paulo também foi destaque na discussão, com o governador Tarcísio de Freitas publicando uma foto em meio a almoço tranquilo, insinuando que o contrato para a extensão da linha 5 do metrô já estava assinado. Integrantes do Palácio dos Bandeirantes classificaram as declarações de Lula como um “factoide”, uma vez que não há contratos a serem assinados no momento, aguardando apenas a liberação de recursos do BNDES.
Desta forma, a polêmica entre Lula e Nunes se desenrola em meio a questionamentos políticos e interpretações diversas dos envolvidos, gerando um debate intenso nos bastidores da política paulistana e nacional.