A principal novidade é que a CIN utiliza o CPF como número único, eliminando a duplicidade na identificação e reduzindo as chances de fraudes. Com o antigo RG, era possível obter números diferentes em cada estado, o que tornava o sistema mais vulnerável a irregularidades.
A emissão do novo documento será gratuita para a primeira via e poderá ser realizada nos postos do Poupatempo e do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. O agendamento pode ser feito de forma simples e prática através do aplicativo, site, totens do Poupatempo ou WhatsApp.
Além disso, a CIN apresenta elementos gráficos que dificultam a falsificação, bem como um código internacional chamado MRZ, utilizado em passaportes, o que facilita o uso do documento como forma de identificação em viagens. O documento também conta com um QR Code que permite verificar sua autenticidade e status de furto ou extravio.
Uma das grandes vantagens da CIN é a versão digital disponível no aplicativo Gov.br, o que torna a identificação ainda mais prática e segura. Com a centralização de dados no CPF, o governo pretende facilitar o acesso a informações dos cidadãos e oferecer serviços personalizados de acordo com a fase da vida de cada um.
A expectativa é que até o final de 2026, 70% da população tenha a CIN, que se tornará obrigatória em todo o território nacional a partir de 2032. Essa mudança representa um avanço na modernização dos serviços públicos e na segurança da identificação dos brasileiros.