De acordo com as investigações, Samira teria iniciado os golpes em 2020, quando era sócia de uma empresa que fornecia cartões de alimentação. Ela utilizava o próprio saldo do cartão e apagava do sistema os gastos realizados, gerando prejuízos tanto para os estabelecimentos comerciais quanto para a empresa, que acabou falindo.
Posteriormente, a empresária passou a atuar em outra empresa do ramo de cartões de benefícios, onde os valores eram ainda mais altos. Ela repetiu o esquema fraudulento, desviando cerca de R$ 500 mil. Além disso, Samira se tornou sócia de uma terceira empresa, envolvida com antecipação de recebíveis, na qual desviou milhões.
Durante a operação que culminou na sua prisão, foram apreendidos diversos bens de luxo, incluindo joias sem certificado de origem. A empresária também foi acusada de tentar “esquentar” o dinheiro desviado através da compra e revenda de joias, além de investir em viagens e outros luxos.
A defesa de Samira ainda não se pronunciou sobre as acusações feitas pela polícia. A socialite, que vivia em um apartamento avaliado em R$ 6 milhões, enfrenta agora as consequências de suas ações fraudulentas, que resultaram em um prejuízo estimado em torno de R$ 35 milhões para as empresas afetadas.
A prisão da empresária e a desarticulação do esquema criminoso evidenciam a importância da atuação das autoridades no combate à corrupção e crimes financeiros, preservando a integridade e a segurança do mercado empresarial. A polícia segue investigando o caso para apurar as responsabilidades e garantir a justiça diante dos danos causados.