De acordo com o sindicato, a paralisação irá durar 24 horas e terá início no primeiro minuto do dia 3. No entanto, os trabalhadores afirmam que estão abertos a uma nova negociação caso o sindicato patronal apresente uma contraproposta favorável.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão um reajuste de 3,69% com base no IPCA, além de um aumento adicional de 5%. Por sua vez, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) manifestou incredulidade diante da decisão dos motoristas, alegando que a paralisação vai de encontro à audiência marcada no Tribunal Regional do Trabalho para o dia 2 de novembro.
Vale ressaltar que o Sindicato dos Motoristas já havia marcado uma greve para o dia 7 de junho, porém acabou suspendendo a paralisação. A reportagem tentou contato com a Prefeitura de São Paulo e a SPTrans para comentar sobre a decisão, mas até o momento da publicação deste texto não obteve retorno.
A situação promete gerar impactos significativos no transporte público da capital paulista, podendo afetar milhares de passageiros. Resta aguardar os desdobramentos das negociações entre os sindicatos envolvidos e as possíveis medidas adotadas pelos órgãos responsáveis para mitigar os transtornos causados pela greve.