Vilmar começou sua trajetória no Bar do Alemão como descascador de batatas na cozinha e, ao longo dos anos, chegou a subgerente. Sua ligação com o estabelecimento era tão forte que ele se orgulhava de ser conhecido como “Vilmar do Bar do Alemão” ao se apresentar em outros lugares da cidade.
O funcionário, que veio para Curitiba ainda adolescente em busca de melhores oportunidades, nunca deixou de valorizar a importância do trabalho em sua vida. Mesmo diante de dificuldades pessoais, Vilmar se destacou pela sua lealdade e pelo bom humor que contagiava toda a equipe.
Nos últimos anos, Vilmar permanecia no caixa durante a noite, sempre com seu característico bigode e sua aparência séria, mas quem convivia de perto sabia que sua seriedade escondia um coração brincalhão. Sua relação com os colegas de trabalho era marcada pelo companheirismo e pelas brincadeiras, tornando o ambiente do Bar do Alemão mais leve e agradável.
Mesmo após passar por uma cirurgia e enfrentar uma doença, Vilmar comemorou seu retorno ao trabalho dançando, demonstrando a alegria de estar de volta ao local que amava. Sua morte em junho deixou um vazio no estabelecimento e entre seus familiares, incluindo a esposa Derly Terezinha, os filhos Regiane e Jonatas, e os netos Nathalia e Henrique.
A história de Vilmar Muller é um exemplo de dedicação e amor ao trabalho, e sua presença será sempre lembrada com carinho por todos os que tiveram o privilégio de conviver com ele no Bar do Alemão.