De acordo com o senador, a recomendação partiu de um pedido feito pelo Greenpeace, uma organização não governamental conhecida por suas atuações em defesa do meio ambiente. Zequinha Marinho afirmou que o Greenpeace é financiado por recursos estrangeiros com o intuito de barrar o desenvolvimento da produção brasileira e a construção de obras de infraestrutura na região amazônica. Segundo o senador, a ONG se baseia em estudos próprios para solicitar a interrupção de projetos na região.
Zequinha Marinho argumentou que muitas áreas classificadas como terras indígenas não são efetivamente habitadas por nenhuma etnia e que a recomendação do MPF prejudicaria produtores que estão presentes nessas terras há várias gerações. Ele ressaltou que alguns bancos já informaram que não vão cancelar as operações feitas antes da nova resolução, alegando que seguiram as regras vigentes no momento da concessão dos contratos.
Além disso, o senador alertou que assentamentos do Incra e pequenos produtores que recebem financiamento do Pronaf também podem ser afetados pela recomendação do MPF. Zequinha Marinho destacou que a medida do MPF pode prejudicar o acesso ao novo Plano Safra do governo federal, trazendo impactos negativos para a região.
Diante desse cenário, o senador expressou preocupação com os pequenos produtores, especialmente aqueles do Pronaf, que podem ser obrigados a devolver o dinheiro caso os bancos decidam seguir a recomendação do MPF. Ele enfatizou que os bancos estão bastante preocupados com a situação, que pode limitar o acesso ao crédito e prejudicar o desenvolvimento da região amazônica.